sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

OS DINOSSAUROS NA BÍBLIA?







Alguém me disse uma vez que a ciência é superior a tudo. 
Que tudo pode ser explicado por ela, e que ela deveria ser colocada no lugar de Deus e todos os homens deveriam se curvar perante a ciência.


Este mesmo alguém mencionou varias supostas provas sobre a superioridade da ciência sobre a Bíblia Sagrada e uma destas supostas provas eram os enormes fosseis de Dinossauros e animais pré-históricos que remontam uma historia para o nosso planeta cuja Bíblia não menciona ou apóia.


Nosso objetivo, como mencionamos em algumas outras matérias é defender nossa fé. Mostrar que a Palavra de Deus é o único alicerce confiável, o único porto realmente seguro para firmarmos nosso coração e mente. Não desmerecendo é claro a ciência, pois até ela, queira o homem ou não, foi invenção de Deus.


O fato de hoje estarmos encontrando fosseis de dinossauros e animais pré-históricos, que não são (segundo alguns acreditam) mencionados na Bíblia, não quer dizer que haja algum erro na palavra de Deus, mas sim que há uma necessidade de entendermos como é isso e o porquê disso.
Um ateu ou crítico da Bíblia logo elucidaria o caso sem mesmo procurar explicações para ele.


É incrível como homens se esforçam tanto para provarem teorias até mesmo ridículas, mas quando se trata de entender a Palavra de Deus e coisas referentes a Ele preferem ficar ignorantes e não fazer nenhum esforço para encontrar a verdade.


Para chegarmos a algumas conclusões sobre a existência de dinossauros e entendermos as evidencias encontradas no registro fóssil vamos primeiramente trabalhar com algumas hipóteses e questões que precisam ser avaliadas com cuidado.

1º Se existiu um mundo pré-histórico a milhões de anos, então a Bíblia estaria mentindo quando afirma que a Terra teria apenas alguns milhares de anos?

2º Se os dinossauros realmente existiram, por que a Bíblia não os menciona?

3º Se dinossauros existiram então os relatos bíblicos sobre a criação dos animais e dos seres humanos, não passam de uma mentira?


Como podemos ver, apenas nestes três pontos não há como consolidar as descobertas da existência de dinossauros com as narrativas bíblicas.


Se aceitarmos a idéia de um mundo pré-histórico com criaturas gigantescas e um planeta totalmente jurássico como é comum vermos nas produções cinematográficas, então teremos que acreditar que a Bíblia não foi honesta conosco e que não passa de uma fábula, ou uma meia verdade.Teremos que abrir espaço para muitas outras teorias cientificas propostas pelo homem. Fazendo isso, acabaremos por abandonar totalmente o conceito de que a Bíblia é a palavra de um Deus criador, que arquitetou e criou todo o universo e a vida como nos é exposta nas Escrituras.


Mas, e se encontrássemos provas de que os dinossauros realmente existiram e que se encaixam perfeitamente com a visão bíblia e que não há nada na existência destas criaturas que venha a desmentir a Palavra de Deus?

Para que isso aconteça teremos que trazer os dinossauros para tempos mais atuais da historia humana. Teremos que coloca-los vivos na época de Adão e Eva, nos tempos de Noé, Moisés, Davi e até quem sabe, em nossos dias. Mas será que isso é possível?

É exatamente isto que este artigo espera provar. Que este grande enigma referente a historia dos dinossauros e a narrativa bíblica, na verdade não é tão grande assim.


Os Dinossauros dentro da Bíblia.

Por que a Bíblia não menciona a existência de Dinossauros?






E quem disse que a Bíblia não nos fala de Dinossauros? Em verdade existem várias referências na Palavra de Deus que nos mostram a figura destes enormes e terríveis monstros.


Devo porem lembrar que se alguém espera encontrar o termo “Dinossauros” na Bíblia, lamento dizer não ser isso possível, já que somente em 1841, Richard Owen utilizou a palavra dinossauro referida a um réptil gigante.
A Bíblia não poderia mencionar em suas páginas uma palavra que seria inventada centenas de anos após sua formação final. Ou pelo menos neste caso não menciona esta palavra.


Na Bíblia sagrada existem algumas palavras e referências usadas para nos descreverem os Dinossauros. São elas:
A primeira referência a estes seres é Gn. 1:21 "Deus criou as grandes baleias". A palavra hebraica para baleias é TANNIYM, que significa «monstro». Esta palavra surge mais de 20 vezes em toda a Bíblia.


Outra passagem relativa a dinossauros é Isaías 27:1. Fala de um tipo de dragão marinho denominado de Leviatã (veja Salmo 74:14; 104:26), e está descrito pelo próprio Deus em Jo 41:1-34.


"Naquele dia o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã, a serpente veloz, e o Leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar" (Isaías 27:1)


Fala de um tipo de dragão marinho denominado de Leviatã (veja Salmo 74:14; 104:26), e está descrito pelo próprio Deus em Jo 41:1-34.

"Naquele dia o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã, a serpente veloz, e o Leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar" (Isaías 27:1)



"Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto" (Salmo 74:14)


A grande serpente chamada pela Bíblia de LEVIATàé apresentada como um animal de grande porte chegando a ser comparado com um navio.
Em algumas versões das Escrituras traduzidas para nossa língua o Leviatã aparece com o nome de crocodilo. Alguns se valem desta errônea tradução para afirmar que ele não é uma criatura monstruosa e semelhante a um dragão.
Porém vamos analisar alguns dos versículos que nos falam deste animal e vejamos se é possível compara-lo com um simples crocodilo: 
Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja, e nunca mais tal intentarás.
Quem descobriria a superfície do seu vestido? quem entrará entre as suas queixadas dobradas?
Quem abriria as portas do seu rosto? Pois em roda dos seus dentes está o terror.
As suas fortes escamas são excelentíssimas, cada uma fechada como com selo apertado.
Uma à outra se chega tão perto, que nem um assopro passa por entre elas.
Umas às outras se ligam; tanto aderem entre si, que não se podem separar,
Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pestanas da alva.
Pelo que vemos apenas neste trecho era um animal grande e temido, possuía um corpo coberto de escamas e seus espirros produziam um grande estrondo ou até fogo.
Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela.
Do seu nariz procede fumo, como duma panela fervente, ou duma grande caldeira.
O seu hálito faria acender os carvões; e da sua boca sai chama.
Vemos evidentemente ser um animal que soltava fogo pela boca, ou na mais longínqua das interpretações estariam a expressar a ferocidade deste animal. Porem a interpretação literal é mais aproximada do sentido que o autor parece querer dar ao texto, devido à ênfase ao fato do animal soltar fogo.
No seu pescoço pousa a força; perante ele até a tristeza salta de prazer.
Os músculos da sua carne estão pegados entre si; cada um está firme nele, e nenhum se move.
O seu coração é firme como uma pedra e firme como a mó de baixo.
Levantando-se ele, tremem os valentes; em razão dos seus abalos se purificam.
Se alguém lhe tocar com a espada, essa não poderá penetrar, nem lança, dardo ou frecha.
Ele reputa o ferro palha, e o cobre pau podre.
A seta o não fará fugir; as pedras das fundas se lhe tornam em restolho.
As pedras atiradas são para ele como arestas, ri-se do brandir da lança.
Debaixo de si tem conchas pontiagudas; estende-se sobre cousas pontiagudas como na lama.
Era um animal imune a armas por causa da dureza de seu corpo ou couraça. Dando a entender também ser grande e forte. Os textos afirmam que para ele o ferro era semelhante a palha e o cobre semelhante a pau podre, podia também se lançar contra coisas pontiagudas e mal nenhum lhe faria 
As profundezas faz ferver, como uma panela; torna o mar como quando os ungüentos fervem.
Após ele alumia o caminho; parece o abismo tornado em brancura de cãs.
Na terra não há cousa que se lhe possa comparar, pois foi feito para estar sem pavor.
Mais uma vez o texto relaciona este animal a fogo ou calor intenso e o distingue de qualquer outro animal existente na Terra.
Todo o alto vê; é rei sobre todos os filhos de animais altivos.
Por fim o texto bíblico nos mostra o animal como um gigante que podia ver tudo do alto e ser maior que qualquer outro animal gigante. 
(Jó 41:8 ao 34)
Mediante a estas informações poderíamos concluir que este animal é um crocodilo? Obviamente que não! As características dadas na Bíblia sobre esta fera não se encaixam com a figura de um crocodilo e sim com um dragão ou possivelmente um Dinossauro.
Alguns reconhecem as narrativas bíblicas sobre o Leviatã apenas como uma lenda, afirmando que o Livro de Jó era uma ficção, já que este livro nos transmite a imagem deste animal que se parece muito com as narrativas mitológicas sobre dragões e animais semelhantes, pois Jó afirma que o Leviatã cuspia fogo. 
Seria possível então este animal ter existido? Ou melhor seria possível ter havido um animal que cuspia fogo? Independente de os escritos de Jô falarem literalmente ou simbolicamente sobre este assunto, a possibilidade de ter existido algum animal que cuspia fogo, não é muito absurda








Eis a prova: Deus preservou até aos dias de hoje alguns pequenos seres, chamados besouros bombardeiros, com pouco mais de 1 cm, que nos mostram como era possível lançar "fogo".

Estes besouros têm um pequeno canhão nas suas caudas, cada qual com um gás venenoso. Quando sentem perigo misturam estes dois gases, formando uma bola de gás quente e nocivo que ataca os seus inimigos. 

Existem bolsas que armazenam substâncias inflamáveis como a hidroquinona e peróxido de hidrogênio que ao entrar em contato com o ambiente inflama.
Esse besouro utiliza esse recurso para defesa e ao observarmos temos a impressão que o animal está expelindo fogo de seu corpo. O produto inflamável está a uma temperatura de 212°F (100°C) e é protegido pelo uso de um inibidor natural, não prejudicando o seu portador






Dentre as descobertas que temos hoje, alguns dinossauros parecem se assemelhar com o besouro bombardeiro. O Kronossauro e o Hadrossauro e o Plesiossauro possuíam uma estrutura craniana com órgãos em forma de bexigas e câmaras provavelmente usadas para armazenar produtos químicos e também lançar estes produtos inflamáveis para proteger-se, ou atacar, sem queimar-se ou machucar-se. Em fosseis destes animais foram encontradas em seu crânio quantidades de magnésio metálico, uma substancia inflamável e que se torna ainda mais volátil em contato com a água. Isto explicaria muito bem as passagens bíblicas já mencionadas anteriormente.







Existe uma grande possibilidade que um destes dinossauros sejam a espécie que Bíblia chama de LEVIATÃ ou mesmo DRAGÃO.
Outro termo usado para definir a figura de um Dinossauro na Bíblia Sagrada é BEHEMOTH no original Hebraico. Algumas versões da Bíblia traduziram este nome como hipopótamo ou elefante. Porem é pouco provável que esta seja a tradução correta para a palavra, pois as características aplicadas ao animal são totalmente diferentes das do hipopótamo e do elefante. Alem disso não são encontrados hipopótamos e elefantes nas regiões geográficas a que o texto faz referencia. É possível que a palavra Behemoth tenha sido assim traduzida por falta de referencias históricas sobre animais semelhantes a estes.
A palavra BEHEMOTH ou Be-hay-mohth, se fosse traduzida ao pé da letra teria um significado mais aproximado a "raposa marinha" ou quadrúpede de grande porte ou mesmo uma besta.
Muitos estudiosos acreditam que o texto na realidade está se referindo a um dinossauro, o Braquiossauro, que se encaixaria melhor no que se refere a este estranho animal mencionado nas sagradas escrituras.
No livro de Jó um dos livros mais antigos da Bíblia temos a seguinte descrição deste animal:
"Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi.Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre.Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos.Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro.Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam.Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca.Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?"
( Jó 40:15-24:) 






O livro de Jó afirma que o animal move a cauda como o cedro. Isso nos dá a entender que havia um certo poder na cauda do animal mencionado, pois a sua cauda é comparada ao cedro que é uma arvore grande e forte. Não seria possível que este trecho estivesse se referindo ao elefante ou hipopótamo, pois suas caudas são insignificantes. 
Também existe a afirmação de que este animal habitava nos montes e que eles lhes eram pastos diferente de hipopótamos e elefantes.
As narrativas de Jó descrevem, ou dão a entender que o animal era bastante grande, pois nem mesmo com o transbordar ou enchente de um rio como o Jordão "até sua boca" este animal não teria temores, o que poderia significar que era bastante pesado. 
Na biologia os dinossauros são classificados como répteis, sendo assim Gn 1: 24 – 25declara: “Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez".
Logo se a Bíblia afirma que os répteis foram criados juntamente com os outros animais, resta agora o fator fé. Ou seja. Cabe ao homem crer na Bíblia ou não.





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